Batimento de Quilha do NPa “Miramar” foi realizado nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro
A Marinha do Brasil realizou, nesta quinta-feira (28), no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), a cerimônia de Batimento de Quilha do Navio-Patrulha (NPa) “Miramar”. Esse marco dá início à construção do quinto navio da Classe Macaé, que será totalmente fabricado no estado do Rio de Janeiro e tem previsão de lançamento para 2028.
O significado da expressão “Batimento de Quilha”, que é um evento tradicional na construção de navios, refere-se à colocação de um dos blocos estruturais no local onde o casco será montado. No caso do “Miramar”, o bloco central, pesando 11 toneladas, foi posicionado para dar início à sequência de montagem das demais seções, do casco e da superestrutura. Este método reflete o avanço tecnológico na engenharia naval, permitindo maior eficiência e precisão nos processos.
As embarcações desse tipo têm um papel relevante e estratégico na proteção do território marítimo brasileiro. O Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, explica o que isso significa para o País. “Os navios-patrulha garantem a segurança do tráfego aquaviário, auxiliam na fiscalização das águas jurisdicionais e atuam no combate a crimes como: contrabando, pesca ilegal e tráfico de drogas. Além de contribuir para a geração de empregos, eles também desempenham um papel vital em missões de busca e salvamento e no apoio à população em áreas isoladas”.
Servidores civis do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e autoridades da Marinha em frente a um dos blocos estruturais do Navio - Imagem: SG Ferreira |
Tradição e modernidade na construção naval
Miramar significa “com vista para o mar”. Com esse batismo, a embarcação olha para o futuro e será essencial em missões voltadas para a salvaguarda da vida humana e no reforço da defesa dos cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Azul, área vital para a soberania e os interesses estratégicos do Brasil.
O navio, que chega à velocidade máxima de 21 nós, tem 54,20 metros de comprimento. A classe “Macaé” já conta com outros três em operação: o NPa “Macaé” (P70), o NPa “Macau” (P71) e o NPa “Maracanã” (P72). O quarto, o NPa “Mangaratiba” (P73), já está com 90% concluído e deverá ser lançado ao mar no primeiro semestre de 2026.
Miramar significa “com vista para o mar”. Com esse batismo, a embarcação olha para o futuro e será essencial em missões voltadas para a salvaguarda da vida humana e no reforço da defesa dos cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Azul, área vital para a soberania e os interesses estratégicos do Brasil.
O navio, que chega à velocidade máxima de 21 nós, tem 54,20 metros de comprimento. A classe “Macaé” já conta com outros três em operação: o NPa “Macaé” (P70), o NPa “Macau” (P71) e o NPa “Maracanã” (P72). O quarto, o NPa “Mangaratiba” (P73), já está com 90% concluído e deverá ser lançado ao mar no primeiro semestre de 2026.
PRONAPA: um programa de fortalecimento naval e econômico
A construção do NPa “Miramar” faz parte do Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA), inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Essa iniciativa integra a estratégia do Governo Federal para impulsionar a indústria de defesa e gerar emprego e renda.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, com mais de 260 anos de história, lidera essa retomada da construção naval, envolvendo cerca de 7.500 empregos diretos e indiretos. O programa já acumula investimentos superiores a R$230 milhões, reafirmando o compromisso com a autossuficiência tecnológica e o fortalecimento da economia nacional.
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FONTE: Agência Marinha de Notícias
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