Aviação do Exército
A entrega do último helicóptero modernizado ocorreu em frente ao Quartel-General do Exército, com a presença do Comandante da Força, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que destacou a importância da aeronave nas operações. “O Pantera é uma aeronave versátil e que já demonstrou sua capacidade de emprego. Temos observado como a aeronave vem contribuindo em nossas operações. Na Catrimani, em Roraima, levou assistência às comunidades ianomâmis. Na Taquari, foi essencial no resgate de pessoas e transporte de materiais voltados para a missão de auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Na nossa fronteira oeste, contribui nas operações como a Ágata, de manutenção da soberania. Não há como cumprirmos as diversas missões de defesa da Pátria, de combate de ilícitos transfronteiriços, de ajuda humanitária, entre outras, sem a versatilidade da Aviação do Exército”.
Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os oficiais-generais do Alto Comando do Exército, presentes na Capital Federal para a 360ª reunião desse colegiado, e representantes da Helibras, Airbus e Safran, empresas contratadas pelo Comando Logístico para o processo de modernização dos helicópteros. O Presidente da Helibras, Alberto Duek, salientou que “a modernização do Pantera permitirá ao Exército atuar nos ambientes mais inóspitos, sendo capaz de transportar até 13 combatentes armados e equipados, mesmo com a capacidade plena de combustível; para nós, como indústria nacional de defesa, é uma honra muito grande ter recebido essa confiança do Exército Brasileiro para participar desse projeto e poder servir aqueles que servem ao país”.
O escopo da modernização do Pantera envolve melhorias como a substituição do painel analógico por digital; compatibilidade total com o uso de óculos de visão noturna; instalação de novos sistemas de comunicação e gerenciamento de rádios; substituição dos motores por versão mais potente (697 Kw); substituição do rotor de cauda para 10 pás, mais silencioso; e modernização das caixas de transmissão principal e traseira. As intervenções renovaram o ciclo de vida das aeronaves para mais 25 anos de emprego.
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