09 junho 2024

Exército avança em nova fase de testes de Míssil Anticarro MSS 1.2 AC

Desenvolvimento de tecnologia



Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) iniciou uma nova fase de testes de lançamento do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC, visando sua avaliação operacional em projeto de desenvolvimento.

Os testes estão sendo conduzidos para avaliar a eficácia e a precisão do míssil contra alvos móveis e fixos, totalizando 21 disparos, a serem realizados por tropas do Exército Brasileiro de diversas naturezas.

No dia 6 de junho, os exercícios de lançamento do míssil foram realizados por militares do Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Boa Vista (RR) e do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista, do Rio de Janeiro. Os testes também contarão com a participação do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena (SP) e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.


As atividades começaram com uma apresentação detalhada do material, seguida por estudos técnicos e táticos do míssil. A fase final dos exercícios envolveu o emprego prático do referido armamento, permitindo aos militares verificar sua funcionalidade em campo.

Em maio, o CAEx já havia realizado testes que verificaram a segurança no emprego do material e o cumprimento dos requisitos técnicos projetados, além de ratificar os quesitos de segurança e eficácia. Na ocasião, o míssil foi lançado contra um alvo com blindagem e, para averiguar o êxito do teste, foi utilizado um conjunto de câmeras e drones que registraram sua trajetografia.


O MSS 1.2 é um armamento orgânico do pelotão anticarro das unidades de Infantaria e Cavalaria, tendo como principal missão a destruição dos blindados inimigos, podendo também ser utilizado contra outros alvos compensadores, como: concentração de viaturas, construções fortificadas, depósitos de combustível e munição, embarcações blindadas e helicópteros voando à baixa altura.

Dessa maneira, o projeto de desenvolvimento do MSS 1.2 AC entra na fase final que antecede a sua adoção, pelo Exército Brasileiro, como Material de Emprego Militar de alto conteúdo tecnológico. O projeto demonstra o compromisso da Força Terrestre com a busca pelo incremento de sua capacidade bélica de dissuasão e com as entregas à sociedade, por meio da geração de empregos e do fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID).

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