Primeiro navio será lançado em agosto deste ano e entregue à Marinha no final de 2025
A Marinha do Brasil, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis realizaram a Cerimônia de Batimento de Quilha da Fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F-201), nesta quinta-feira (6), na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). A F-201 é a segunda embarcação do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), que prevê a construção de quatro navios. O PFCT é considerado o mais inovador projeto de construção naval desenvolvido no Brasil, com mão de obra local e transferência de tecnologia.
A Cerimônia de Batimento de Quilha é um evento tradicional da construção naval que, no passado, consistia na finalização da primeira parte do navio, a quilha, a partir da qual eram edificadas as demais estruturas. A evolução da engenharia e o aperfeiçoamento nos processos de produção naval permitiram que nos projetos modernos, como o das Fragatas Classe Tamandaré, a construção seja feita por meio de blocos. Eles são montados separadamente e, depois unidos, dando forma ao navio. Nesse caso, o batimento é caracterizado pelo posicionamento de um desses blocos em seu local de edificação.
Esse primeiro bloco corresponde à praça de máquinas de vante da embarcação. A estrutura metálica pesa, aproximadamente, 52 toneladas e, nela, serão instalados dois motores, uma caixa redutora e equipamentos auxiliares. As próximas etapas serão a edificação do bloco que forma a praça de máquinas de ré e posterior instalação de equipamentos.
O Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, reiterou que “as Fragatas Tamandaré representam o que há de mais avançado entre os meios de superfície da Marinha do Brasil. O Programa prevê uma gestão do ciclo de vida que projeta os investimentos desde a construção até o desfazimento do navio. Além disso, são embarcações produzidas em território nacional, com conteúdo local e transferência de tecnologia, que contribuem para alavancar a construção naval brasileira”.
O PFCT é uma parceria entre a Marinha do Brasil e a SPE Águas Azuis, formada pela thyssenkrup Marine Systems, pela Embraer Defesa e Segurança e pela Atech, e gerenciado pela EMGEPRON. Desde a assinatura do contrato, em março de 2020, importantes avanços nas atividades construtivas foram alcançados, seguindo o cronograma estabelecido. A primeira Fragata, que dá o nome à classe, começou a ser construída em setembro de 2022, será lançada em agosto deste ano e entregue à Marinha no final de 2025.
Já a F-201 teve seu processo de produção iniciado há seis meses. A segunda Fragata do Programa leva o nome de Jerônimo de Albuquerque, em homenagem ao primeiro brasileiro nato a comandar uma Força Naval para defender o Brasil. Ele foi um dos heróis da conquista do Maranhão.
Fotos: Embraer
FONTE: Agência Marinha de Notícias
A Fragata “Jerônimo de Albuquerque” é o segundo navio do Programa Fragatas Classe Tamandaré - Imagem: Marinha do Brasil |
Sobre as embarcações
A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas Classe Tamandaré desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. Os navios têm deslocamento aproximado de 3.500 toneladas e são dotados de convoo, hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos de última geração.
As Fragatas chegarão com a importante missão de marcar a presença da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, contribuindo para o controle de área marítima, para a Defesa das ilhas oceânicas, para a proteção das infraestruturas críticas marítimas e para a proteção das linhas de comunicações marítimas, destacando que mais de 90% do comércio exterior brasileiro é realizado pelo mar.
São navios escolta, dotados de importante e considerável capacidade de combate, atuando em todos os ambientes de guerra, quais sejam: superfície, aéreo e submarino. Têm como uma de suas principais tarefas a proteção de unidades de maior valor, quando operando em um grupo-tarefa, com navios de diferentes características, a exemplo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, que atualmente está sendo empregado em apoio à população afetada pelas calamidades causadas pelas chuvas no estado do Rio Grande do Sul. As quatro Fragatas serão entregues à Marinha de forma gradativa, entre 2025 e 2029.
A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas Classe Tamandaré desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. Os navios têm deslocamento aproximado de 3.500 toneladas e são dotados de convoo, hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos de última geração.
As Fragatas chegarão com a importante missão de marcar a presença da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, contribuindo para o controle de área marítima, para a Defesa das ilhas oceânicas, para a proteção das infraestruturas críticas marítimas e para a proteção das linhas de comunicações marítimas, destacando que mais de 90% do comércio exterior brasileiro é realizado pelo mar.
São navios escolta, dotados de importante e considerável capacidade de combate, atuando em todos os ambientes de guerra, quais sejam: superfície, aéreo e submarino. Têm como uma de suas principais tarefas a proteção de unidades de maior valor, quando operando em um grupo-tarefa, com navios de diferentes características, a exemplo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, que atualmente está sendo empregado em apoio à população afetada pelas calamidades causadas pelas chuvas no estado do Rio Grande do Sul. As quatro Fragatas serão entregues à Marinha de forma gradativa, entre 2025 e 2029.
Fotos: Embraer
FONTE: Agência Marinha de Notícias
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