Novo bombardeiro stealth da United States Air Force (USAF), o B-21 Raider já está em fase de produção em série, ainda que em ritmo lento. Detalhes não foram apresentados pelas fontes do Pentágono, mas o plano é contar com pelo menos cem dessas aeronaves no futuro, substituindo os B-1 Lancer, B-2 Spirit e, posteriormente, os B-52 Stratofortress.
VÍDEO: Primeiro voo do B-21 Raider
O primeiro voo de um B-21 ocorreu no dia 10 de novembro do ano passado, a partir de Palmdale, na Califórnia. Poucos detalhes têm sido revelados sobre as suas fases de desenvolvimento, mas seriam seis aeronaves envolvidas em testes, uma forma de acelerar sua certificação e futura entrada em serviço.
A expectativa é que a entrada em serviço ocorra em 2027 e a Initial Operating Capability (IOC) seja alcançada em 2030. A USAF pretende usar seus B-21 para missões de ataque convencional e nuclear, guerra eletrônica, inteligência, vigilância, reconhecimento e comunicações avançadas.
Para ser classificado como uma aeronave de sexta geração, o B-21 Raider tem características stealth, terá operação em redes de informações e uso de nuvens de dados até para tarefas de manutenção. Na prática, o bombardeio se beneficiou de décadas de desenvolvimento de aeronaves militares dos Estados Unidos e o planejamento é consolidar tudo em um modelo confiável, a ser usado em larga escala.
Desde a assinatura do contrato, em 2015, a Northrop Grumman reuniu mais de oito mil pessoas focadas no desenvolvimento da aeronave. Somente a cadeia de suprimentos inclui 400 empresas de 40 estados norte-americanos. Entre elas estão Pratt & Whitney, Janicki Industries, Collins Aerospace, GKN Aerospace, BAE Systems e Spirit Aerosystems.
As soluções inovadoras começam no projeto, baseado em ferramentas de engenharia digital e desenvolvimento ágil de software para mitigar os riscos de produção, com a maioria dos problemas aparecendo primeiro na tela do computador, e não nos testes com aeronaves reais. Em tempo: seis unidades já estão em diferentes estágios de construção na planta em Palmdale.
Desde a assinatura do contrato, em 2015, a Northrop Grumman reuniu mais de oito mil pessoas focadas no desenvolvimento da aeronave. Somente a cadeia de suprimentos inclui 400 empresas de 40 estados norte-americanos. Entre elas estão Pratt & Whitney, Janicki Industries, Collins Aerospace, GKN Aerospace, BAE Systems e Spirit Aerosystems.
As soluções inovadoras começam no projeto, baseado em ferramentas de engenharia digital e desenvolvimento ágil de software para mitigar os riscos de produção, com a maioria dos problemas aparecendo primeiro na tela do computador, e não nos testes com aeronaves reais. Em tempo: seis unidades já estão em diferentes estágios de construção na planta em Palmdale.
Os avanços tecnológicos também envolvem a futura manutenção dos modelos. A Northrop Grumman indica que esta foi uma prioridade do programa desde o início – uma forma de corrigir os erros cometidos com o complexo B-2. Ao entrarem em serviço, os B-21 também contarão com uma arquitetura de sistemas aberta, o que vai permitir a rápida atualização de software, sem nem precisar voltar à fábrica.
Até a escolha do nome foi providencial. “Raider” é uma homenagem ao ataque realizado em 18 de abril de 1942, menos de cinco meses após o ataque japonês a Pearl Harbour. Liderados pelo então Tenente-Coronel James Doolittle, dezesseis bombardeiros B-25 surpreenderam e atacaram Tóquio, em uma operação com efeitos mais psicológicos que bélicos. O “Doolitle Raid” é até hoje considerado como uma das maiores provas de que os Estados Unidos entram em guerras para vencê-las.
Até a escolha do nome foi providencial. “Raider” é uma homenagem ao ataque realizado em 18 de abril de 1942, menos de cinco meses após o ataque japonês a Pearl Harbour. Liderados pelo então Tenente-Coronel James Doolittle, dezesseis bombardeiros B-25 surpreenderam e atacaram Tóquio, em uma operação com efeitos mais psicológicos que bélicos. O “Doolitle Raid” é até hoje considerado como uma das maiores provas de que os Estados Unidos entram em guerras para vencê-las.
FONTE: Revista ASAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário