A Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), informou que o Consórcio MIRAMAR (formado pelas empresas SIATT – Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico e BEN – Bureau da Engenharia e Negócios) foi selecionado como melhor oferta no processo de obtenção de unidade de vigilância costeira (UV), a ser empregada no âmbito do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), Fase Rio de Janeiro.
Uma UV é composta por um conjunto integrado de sensores como radar, câmeras de alta resolução e equipamentos de comunicação, dentre outros, que, instalados em locais da costa.
O SisGAAz é um programa da MB, previsto no Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040), que consiste em diversos sistemas integrados com o objetivo de monitorar continuamente as áreas de interesse, detectar, identificar e acompanhar alvos da região denominada “Amazônia Azul”, o território marítimo e a Zona Econômica Exclusiva do Brasil, e distribuir essas informações de forma consolidada aos tomadores de decisão, sendo responsável por gerar consciência de situação na costa brasileira, permitindo o monitoramento do território marítimo, garantindo o uso soberano de suas riquezas e o controle das linhas de comunicação. Monitorar continuamente a áreas de interesse e detectar, identificar e acompanhar alvos, integrando, fundindo, analisando e disseminando as informações relevantes, com a máxima agilidade.
Em 18 de julho foi publicado o aviso de chamamento público (“request for proposal” – RFP) para esta etapa, com diversas empresas oferecendo propostas, e, no dia 29 de setembro, foi anunciado um “short list” composto pelas seguintes proponentes (em ordem alfabética):
- Consórcio AEL-C4I (AEL Sistemas e Elbit Systems Cyber and C4I);
- Consórcio MIRAMAR (SIATT e BEN); e
- EMBRAER Defesa e Segurança.
O DGePM informou que o processo de seleção, desenvolvido após a divulgação da RFP, foi pautado na análise de riscos e em três macrocritérios: desempenho da UV; modelo financeiro de negócio e gestão do ciclo de vida; e apoio logístico integrado. “A negociação contratual deve iniciar oportunamente e cumprirá os devidos trâmites legais e observará as condições estipuladas na RFP”, informou.
Com o objetivo de provar meios adequados para proteger as águas jurisdicionais brasileiras, o monitoramento, via SisGAAz,é condição fundamental para a consolidação da soberania brasileira (Foto: MB) |
FONTE: Tecnologia & Defesa
Nenhum comentário:
Postar um comentário