06 novembro 2023

Militares americanos concluem Estágio de Adaptação e Vida na Selva


Belém (BA) – Foram três dias incansáveis no meio da floresta amazônica, aprendendo técnicas de sobrevivência. Foi assim que cerca de 150 militares norte-americanos conquistaram o brevê de Selva no 2° Batalhão de Infantaria de Selva. O Estágio de Adaptação e Vida na Selva marcou a primeira etapa da CORE23 (Combined Operation and Rotation Exercise), exercício bilateral entre os Exércitos do Brasil e dos Estados Unidos da América.

O Comandante do 2° BIS, coronel Rodrigo Ribeiro, destacou algumas características do Estágio com os militares estrangeiros. “Nós tivemos várias instruções principalmente relacionadas a sobrevivência na selva, construção de abrigos, como obter alimentos, água, fogo, mas também as relacionadas as orientação e técnicas fluviais.”



Durante as instruções, os estagiários foram batizados pelas frequentes chuvas de Belém. O militar especialista Vozzela comentou que, apensar do cansaço, essa foi uma experiência ímpar. “A gente está molhado 24 horas por dia. Então, acrescenta um pouco mais de peso, mas é bom. Mantém a gente em forma. Em geral, eu amei a experiência”, concluiu.

A Soldado Casey destacou que o Estágio foi a primeira oportunidade para ter contato com a região amazônica. “Com certeza não gostei dos insetos, mas foi muito impressionante conhecer a fauna. Os exercícios foram muito divertidos, eu nunca havia feito nada como isso antes, então, com certeza, é algo para lembrar”.

As próximas fases da CORE23 serão realizadas entre os dias 6 e 16 de novembro, em Macapá, Ferreira Gomes, Oiapoque e Clevelândia do Norte, no estado do Amapá.

Os militares note-americanos receberam o brevê de Selva durante a formatura de encerramento do Estágio. Na cerimônia, o Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Norte, General de Divisão André Laranja Sá Correa, destacou a resistência dos estagiários diante dos desafios da selva. Ele também elogiou a equipe de instrução que conduziu as atividades. “A gente considera que o resultado foi muito bom. Talvez a maior dificuldade para eles tenha sido a aclimatação ao nosso ambiente operacional. No mais, acredito que conseguimos alcançar o nosso objetivo principal que é a integração entre as forças”.








Imagens: CMN
FONTE: Comando Militar do Norte

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