25 setembro 2023

ABIMDE participa de cerimônia que concedeu R$ 238 milhões para a indústria de defesa

Serão contemplados 22 projetos de inovação de 25 empresas brasileiras



Por ABIMDE

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) firmaram, na quinta-feira (21), em Brasília, parceria para a contratação de 22 projetos de inovação de 25 empresas brasileiras que atuam na área de defesa.

Relação dos projetos e empresas aprovados (clique na imagem para ampliar)

No total, os projetos somam R$ 238 milhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fomentar a inovação na Base Industrial de Defesa. É o maior volume de subvenção econômica já destinado à indústria de defesa pelo FNDCT.

O Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Dr. Roberto Gallo, fez parte da mesa de autoridades, ao lado do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do presidente da FINEP, Celso Pansera, entre outros.


Para o Dr. Gallo foi um momento histórico participar da cerimônia em que foi concedido o maior investimento feito pela FINEP em ciência e tecnologia para a base industrial de defesa e segurança (BIDS). Em seu discurso, disse que a Financiadora é uma grande parceira em projetos de inovação. “A FINEP pode ter convicção que será um motor propulsor de muitas outras inovações na indústria brasileira em geral”, afirmou.

O presidente da ABIMDE disse que atualmente segurança e defesa representam 4,8% do PIB brasileiro, mas que este número pode ser maior devido a geração de riqueza que movimenta o setor. “Tenho certeza de que há potencial para que algumas das tecnologias aqui desenvolvidas não só sirvam só para as capacidades militares de que precisamos, porque temos de estar preparados para nos defender. A FINEP trará muitos resultados com esta subvenção”, disse.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial


Os projetos foram selecionados pela FINEP em edital lançado em junho de 2022 e contemplam diferentes áreas e tecnologias, como propulsão aeroespacial, defesa cibernética e veículos não tripulados. O investimento traz benefícios às Forças Armadas, na medida em que os projetos podem ajudar a aumentar as capacidades de emprego operacional das Forças, visando contribuir para a garantia da soberania nacional.

A iniciativa se alinha a uma das missões estabelecidas pelo CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) para a elaboração da nova política industrial, que se refere ao domínio de tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. “MCTI e FINEP estão totalmente integrados ao esforço de implementação da nova política industrial. É nesse contexto que anunciamos o maior volume de recursos de subvenção econômica já destinados à indústria de defesa pelo FNDCT”, afirmou a ministra Luciana Santos, do MCTI.

Segundo o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, o edital representa um marco histórico para fortalecer a Base Industrial de Defesa, o que vai impulsionar a solução de desafios tecnológicos e reforçar a parceria entre o setor de defesa, indústria e academia. Ele ressaltou ainda que o setor é responsável por 4,8% do PIB brasileiro e 2,9 milhões de empregos de diretos e indiretos no país.

“Nossas empresas de defesa têm contribuído para que o país alcance graus de prontidão e operacionalidade compatíveis com seus desafios. Essas empresas se destacam pelo esforço para ampliar nossa independência e autonomia estratégica. A Base Industrial de Defesa é composta por diversas organizações públicas e privadas, civis e militares, que realizam pesquisas, projetos, desenvolvimento, industrialização de bens e serviços”, frisou.

Já o presidente da FINEP, Celso Pansera, afirmou que o edital representa a retomada dos investimentos e da industrialização do país. “O que nós estamos fazendo é pegar um sistema de Base Industrial de Defesa maduro, com ICTs com projetos maduros em um momento que temos recursos para anunciar esses investimentos, o que projeta um futuro bastante interessante e que trará capacidade enorme do Brasil de produzir e exportar produtos.”

Com informações do MCTI
FONTE: ABIMDE

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