A operação examina as capacidades do KC-390 Millennium em Assalto Aeroterrestre e atividades associadas
Sob a supervisão do DCTA, representado pelo Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV), a operação visa validar os objetivos da Avaliação Operacional (AVOP) que compreendem assegurar a conformidade do KC-390 Millennium, seus sistemas e equipamentos com as exigências operacionais de Assalto Aeroterrestre, Infiltração e Exfiltração, conforme preconizado contratualmente. Ainda, visa verificar a adequação dos procedimentos e das publicações técnicas fornecidas para tais operações e determinar qualquer necessidade de ajustes ou melhorias no cargueiro.
O Assalto Aeroterrestre é uma função estratégica que permite inserir forças paraquedistas e equipamentos em áreas de interesse. Quando se tratando de transporte de tropas, a missão pode se tornar uma Infiltração Aérea (inserção de tropas) ou Exfiltração Aérea (retirada de tropas).
O Engenheiro de ensaio em voo da Marinha do Brasil e coordenador técnico da atividade, Capitão-Tenente Cássio Bezerra de Oliveira explica a importância da atividade. “Os ensaios em voo são os momentos em que a teoria é posta à prova. Eles nos permitem validar se o KC-390 atende às necessidades das missões de Assalto Aeroterrestre e suas associações, ou seja, Infiltração e Exfiltração de tropas, em comparação às necessidades doutrinárias e às capacidades de Força Aérea almejadas, garantindo segurança e eficácia nas operações".
O Engenheiro de ensaio em voo da Marinha do Brasil e coordenador técnico da atividade, Capitão-Tenente Cássio Bezerra de Oliveira explica a importância da atividade. “Os ensaios em voo são os momentos em que a teoria é posta à prova. Eles nos permitem validar se o KC-390 atende às necessidades das missões de Assalto Aeroterrestre e suas associações, ou seja, Infiltração e Exfiltração de tropas, em comparação às necessidades doutrinárias e às capacidades de Força Aérea almejadas, garantindo segurança e eficácia nas operações".
A colaboração entre várias unidades da Força Aérea torna a abordagem multidisciplinar e sinérgica, aproveitando a experiência operacional e técnica dos participantes. Também estiveram envolvidos militares do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Comando de Preparo (COMPREP), Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), por meio de diversas unidades subordinadas.
O Capitão Aviador Andrey Franklin de Lima, do efetivo do IPEV, comentou sobre a relevância do ensaio adequado. "Em missões tão críticas quanto a de Assalto Aeroterrestre, não há espaço para erros. Os ensaios nos proporcionam a confiança de que, independentemente do cenário, a aeronave irá entregar e trazer nossas tropas de volta com segurança", disse.
As capacidades testadas na Operação Zeus não se restringem ao atendimento de necessidades militares. Equipamentos, habilidades e treinamentos desenvolvidos para estas operações podem ser aplicados em missões humanitárias, respostas a emergências e outras situações em apoio à sociedade civil, demonstrando a multifacetada capacidade da Força Aérea Brasileira.
A Operação Zeus é mais um marco no desenvolvimento do Poder Aeroespacial Brasileiro, demonstrando sua evolução constante e reafirmando seu compromisso com a inovação e excelência operacional.
Fotos: Sargento De Vasconcelos / IPEV
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