Os caças, fabricados pela SAAB, saíram da Suécia em meados de abril e chegaram ao Brasil nesta sexta-feira (05/05)
Para o deslocamento, houve o envolvimento de militares da FAB, além da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Guarda Municipal de Navegantes e Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC). A operação teve, ainda, a participação da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), Prefeitura Municipal de Navegantes, Fundação Municipal de Vigilância e Trânsito (NAVETRAN) e Receita Federal.
Com a chegada das novas unidades, de matrículas FAB 4105 e FAB 4106, a Força Aérea passará a contar agora com seis aeronaves F-39 Gripen, integrando o acervo do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) - Esquadrão Jaguar, localizado na Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás (GO).
Operação Navegantes
Após a chegada no Aeroporto de Navegantes, as aeronaves foram estacionadas no hangar. Durante o fim de semana elas passarão por procedimentos técnicos, além de receberem a instalação dos assentos ejetáveis e do kit de sobrevivência, bem como a preparação para o abastecimento e acionamento em solo. Ainda não há data confirmada para a decolagem das aeronaves.
O Coordenador da Operação Navegantes, Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, explica acerca da dinâmica da missão. "A chegada de mais duas aeronaves F-39 Gripen em solo brasileiro representa a continuidade de um esforço conjunto em prol da Defesa Aérea de nosso país, sendo um motivo de orgulho para todos os integrantes dessa Operação", destaca o Oficial.
Atuam na Operação Navegantes, equipes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Preparo (COMPREP), do Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA), do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e da Saab, empresa que desenvolve o Gripen.
O Gripen é reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. O novo caça será utilizado também pela Força Aérea Suécia, como o vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações.
No Brasil, a entrada em serviço significa um importante salto qualitativo e tecnológico, sendo alguns dos recursos embarcados inéditos para a FAB. A Força Aérea Brasileira é pioneira na operação do Gripen, desenvolvido conjuntamente pelo Brasil e pela Suécia.
Vídeo: Leandro LS
Fotos: Tenente Letícia Faria / CECOMSAER e Divulgação Portonave
Fonte: CECOMSAER, por Tenente Letícia Faria
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