Operações aéreas a bordo do maior navio da Marinha incrementa a interoperabilidade entre as Forças
Conduzida pela Marinha do Brasil, chegou ao fim nesta quarta-feira (19) a Operação “Poseidon” 2023. A missão reuniu cerca de 1.200 militares e seis aeronaves, em exercícios conjuntos entre as Forças Singulares, a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”. A Fragata “União” também participou do treinamento, que foi realizado entre as cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ).
Durante os três dias de operação, pilotos da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) se qualificaram em pousos e decolagens com helicópteros embarcados no navio. O aprimoramento da interoperabilidade entre as Forças foi atingido por meio do emprego conjunto desses meios. O Capitão Moisés, do EB, qualificado pela primeira vez em pouso a bordo, ressaltou o treinamento para o emprego em situações reais. “É importante operar no navio Atlântico como forma de aumentar o nosso conhecimento, pois sabemos que em uma situação de conflito real podemos empregar o navio como plataforma de combate.”
Nos exercícios, foram utilizadas as aeronaves AH-11B Wild Lynx; UH-12 Esquilo; AH-15B Super Cougar (versão operacional) e UH-15 Super Cougar (versão básica), da Marinha; HM-4 Jaguar, do Exército; e H-36 Caracal, da Força Aérea. Para o Capitão Fernandes, da FAB, a experiência adquirida com a Poseidon foi necessária para treinar técnicas que são oriundas da aviação naval. “É uma oportunidade ímpar participar dessa operação, pois com o navio conseguimos aumentar a nossa interoperabilidade e a projeção do poder militar das Forças Armadas brasileiras”.
Entre os exercícios, foram realizadas Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo; Fast Rope com destacamento de Operações Especiais; exercício de ameaça cibernética e evacuação aeromédica.
O Comandante do Grupo-Tarefa, Contra-Almirante Nelson Leite, Comandante da 1a Divisão da Esquadra, destacou que “os adestramentos possibilitam que a Marinha opere em conjunto com as demais Forças Singulares, expandindo as suas capacidades e áreas de atuação, ao permitir a realização de tarefas atinentes às operações de guerra naval, mas também atividades benignas, como: operações humanitárias ou de cooperação com a Defesa Civil, em locais cuja infraestrutura foi atingida por desastres naturais”.
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