Toda informação é utilizada para produção de conhecimento sobre o terreno, a exemplo da análise de imagens coletadas por sensores embarcados em aeronaves
A interoperabilidade, neste formato de missão, é essencial por envolver militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), cada um aplicando suas metodologias operacionais em prol da inteligência. Os dados coletados são por meio de satélites e aeronaves de reconhecimento.
No contexto da Operação Escudo Yanomami, toda e qualquer fonte de informação é utilizada para produção de conhecimento sobre o terreno, a exemplo da análise de imagens coletadas por sensores embarcados em aeronaves, como no R-99 e no E-99, pertencentes à Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB. Assim, monta-se um cenário para facilitar o cumprimento das missões, de modo que os dados obtidos sejam utilizados para assessorar as ações de transporte logístico e inteligência nas Terras Indígenas Yanomami.
“A atividade de inteligência é fundamental para o adequado assessoramento às decisões do Comandante Operacional Conjunto, no emprego dos meios adjudicados. Nada é feito isoladamente, sempre contamos com a sinergia entre as Forças Armadas, Polícia Federal e Agências para proporcionar o apoio necessário às comunidades indígenas e à ajuda humanitária, dentro das Terras Yanomami”, complementa o Chefe da Célula de Inteligência do Cmdo Op Cj Amz.
R-99
Na FAB, modernas aeronaves de Sensoriamento Remoto foram incorporadas nos anos 2000, com a finalidade de atuação no cenário amazônico para, oportunamente, gerar assessoramento com dados coletados por sensores embarcados do tipo Radar de Abertura Sintética, óptico, multiespectral e Infravermelho.
Atuação da Aviação de IVR na Operação Yanomami
O levantamento minucioso de dados de inteligência e o monitoramento de áreas de interesse são algumas das atividades realizadas pela Aviação de IVR da FAB. Os esquadrões são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.
E-99
São utilizados sensores de última geração, cujas características possibilitam o reconhecimento de alvos em profundidade, não se limitando ao reconhecimento de imagens. As aeronaves E-99 são empregadas em missões de Controle e Alarme em Voo, enquanto que os R-99 realizam diversas missões de Reconhecimento Aéreo. Ambas estão em atuação na Operação Escudo Yanomami 2023, decolando da Base Aérea de Boa Vista (BABV).
Fotos: DCTA e Sargento Lucas / CECOMSAER
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