A seleção pública é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). As empresas interessadas tem até o dia 26 de setembro para enviar as propostas
A finalidade do chamamento público é o desenvolvimento de, ao menos, dois protótipos de Veículo Lançador com capacidade de lançarem, no mínimo, 5kg de carga-útil na órbita equatorial, com a realização das operações de lançamento a partir do território nacional. As empresas interessadas terão até o dia 26/09 para enviarem as propostas. Entre os critérios de avaliação de mérito estão: grau de inovação; experiência e conhecimento das empresas; consistência e clareza das propostas; impacto e risco tecnológico.
Representando o Comandante da Força Aérea Brasileira, o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, fez a abertura do evento, que contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Cézar Rezende de Carvalho Alvim, do Presidente da Finep, Waldemar Barroso Magno Neto, do Presidente da AEB, Carlos Augusto Teixeira de Moura, além de Oficiais-Generais da Aeronáutica e outras autoridades.
O Ministro Paulo Alvim ressaltou que o anúncio da chamada é mais que um aporte de recursos - são ações estruturadas complementares que representam o fechamento de um ciclo de retomada sustentável do Programa Espacial Brasileiro. "Não existe país que queira ser considerado desenvolvido que não tenha uma indústria Aeroespacial desenvolvida. A pandemia nos atrapalhou bastante, mas em momento algum paramos ou perdemos a perspectiva de onde queríamos chegar. E se chegamos até aqui é porque muitos brasileiros não abandonaram a Missão Aeroespacial Brasileira", disse.
O Ministro Paulo Alvim ressaltou que o anúncio da chamada é mais que um aporte de recursos - são ações estruturadas complementares que representam o fechamento de um ciclo de retomada sustentável do Programa Espacial Brasileiro. "Não existe país que queira ser considerado desenvolvido que não tenha uma indústria Aeroespacial desenvolvida. A pandemia nos atrapalhou bastante, mas em momento algum paramos ou perdemos a perspectiva de onde queríamos chegar. E se chegamos até aqui é porque muitos brasileiros não abandonaram a Missão Aeroespacial Brasileira", disse.
"A Indústria Aeroespacial tem significativo valor agregado. Quando um produto desses é desenvolvido, várias outras empresas se beneficiam dessa cadeia produtiva, e além disso, coloca o Brasil no mesmo patamar de outros países, que já estão com essa indústria bastante desenvolvida", complementou o Tenente-Brigadeiro Medeiros.
Na ocasião, o Presidente da AEB, Carlos Moura, entregou ao Tenente-Brigadeiro Medeiros, o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para o período de 2022 a 2031.
Sobre o VLS
Um veículo de lançamento ou veículo lançador é um foguete espacial usado para transportar uma carga útil, a partir da superfície da Terra para o espaço exterior. Um sistema de lançamento inclui o veículo de lançamento, a plataforma de lançamento e outras infraestruturas. Habitualmente a carga útil é um satélite artificial colocado em órbita, mas alguns voos espaciais são suborbitais enquanto que outros possibilitam a nave espacial de escapar completamente da órbita terrestre.
PNAE
Resultado de um esforço conjunto, que se iniciou em 2019, com a instituição do Grupo de Trabalho GT-PNAE, por meio da Portaria AEB nº 107, de 13 de maio de 2019, surgiu o PNAE 2022-2031. Nesse processo, atuaram, propositiva e construtivamente, diversas entidades públicas e privadas do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (o SINDAE): Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e unidades vinculadas, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Defesa, Aeronáutica e seus centros e institutos; associações representativas dos setores industriais e de ciência.
Fotos: Suboficial Nery e Suboficial Johnson/ CECOMSAER
Fonte: Agência Força Aérea, por Aspirante Roberta
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Oliveira Lima
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Oliveira Lima
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