A decisão de enviar três C-130H para Israel e um para Portugal para devolvê-los ao status operacional pode melhorar um pouco a situação dos 15 C-130H/B do 356º MTM, mas esta melhoria será insignificante em qualquer caso.
Os C-130H/B não são mais suportados pelo fabricante Lockheed Martin, e estão já no seu 47º ano de vida operacional. Os C-130 não podem permanecer em serviço além de 2030, quando completarão 55 anos de serviço. Contudo, para que a aeronave sucessora esteja operacional no final da década, qualquer programa de substituição terá de começar imediatamente. Qual seria a aeronave que poderia ser a sucessora do C-130 na Força Aérea Grega? Existem atualmente quatro tipos no mercado internacional (dois turboélices e dois jatos), que preencheriam perfeitamente a lacuna deixada pelos antigos Hércules.
O primeiro deles, o Super Hércules, é o sucessor natural do C-130, e em julho de 2021 o número de aeronaves que saíram da linha de produção chegou a 450 unidades.
O A-400M foi projetado pela Airbus Military como uma aeronave de transporte tático, mas com capacidades estratégicas em termos de alcance.
O Kawasaki C-2 japonês é um avião de asa alta, bimotor, de cauda em T e idêntico em termos de capacidade de carga ao A400M.
Finalmente, o C-390 Millennium da brasileira EMBRAER, que com 26 toneladas de carga, uma velocidade máxima de 988 km/h e um alcance de 5.820 km, parece ser uma aeronave de transporte altamente capaz e a solução ideal para a Força Aérea Grega, tanto em termos de custo de operação como de capacidades operacionais.
Nota do Editor: A Força Aérea Grega é operadora do Embraer EMB-145 AEW&C, aeronave de alerta aéreo antecipado e controle desenvolvida pela Embraer a partir do jato regional ERJ-145. A Força Aérea Grega encomendou quatro unidades em 1999, com entregas acontecendo entre 2003 e 2005. Os Embraer EMB-145 AEW&C gregos são operados junto à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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