Ao todo, serão destinados R$ 120 milhões em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para o desenvolvimento de projetos em áreas de Tecnologias de Defesa (TD) e Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), apresentados por empresas brasileiras de todos os portes. O anúncio ocorreu hoje durante live transmitida pelo canal do MCTI no Youtube.
Para a primeira linha temática, de Tecnologias de Defesa, serão disponibilizados R$ 105 milhões para inovações em tecnologias de guiamento, controle e navegação com aplicação em mísseis, foguetes e veículos não tripulados terrestres/aéreos/navais; propulsão com ar aspirado para aplicação aeroespacial; materiais de alta densidade energética para propelentes e explosivos; Inteligência artificial e tecnologias quânticas para emprego em defesa cibernética; radares e sensores com suas respectivas tecnologias de processamento e de análise para aplicação naval, terrestre e aeronáutica; produtos para proteção balística, camuflagem multiespectral, tecnologia de furtividade e blindagem eletromagnética; desenvolvimento de atuador nacional de alto desempenho para aplicação espacial, aeronáutica e marítima; e de equipamentos de comunicações cognitivas e definidas por software. Esta linha é voltada somente para Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs) e Empresas de Defesa (EDs) e o valor para cada projeto deverá variar entre R$ 3 milhões e R$ 15 milhões.
Na linha de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, serão ofertados R$ 15 milhões, divididos em projetos com valores entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões, de empresas brasileiras de todos os setores.
O edital tem como finalidade mobilizar toda a cadeia industrial e de pesquisa do setor. Além disso, busca incentivar, com melhor pontuação, projetos que contemplem participação de empresas do setor estratégico de Defesa, empresas de menor porte e ICTs no desenvolvimento da tecnologia.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, essa é uma construção coletiva de aporte diferenciado, com recurso de subvenção econômica, para que o setor empresarial consiga mitigar os riscos da inovação. “A iniciativa atende, ainda, meta do Governo de fortalecer o setor industrial, gerar postos de trabalho e, com isso, retomar o desenvolvimento econômico", disse o ministro.
O presidente da Finep/MCTI, Waldemar Barroso, relembrou parceria semelhante entre o Centro Tecnológico do Exército, o MCTI e a Finep, que permitiu, em 2005, o desenvolvimento do Radar M60, uma tecnologia até então inédita para o País. “Hoje, duas décadas depois, já temos um radar muito mais avançado – o M 200 - com alcance de 200 quilômetros. Isso é a prova de que temos uma indústria de defesa forte, com conhecimento para desenvolver tecnologias críticas e de difícil acesso”, afirmou Barroso.
As inscrições estarão abertas no site da Financiadora a partir do dia 7 de junho até 18 de julho. Acompanhe aqui.
FONTE: Finep
Nenhum comentário:
Postar um comentário