O exercício movimentou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), em Ponta Grossa, simulou um Ataque Noturno, com 108 viaturas blindadas, 144 viaturas não blindadas e 1.200 militares. O exercício, inédito para a 5ª Divisão de Exército (5ª DE), fará parte de todas as certificações a partir de agora.
"Foi um exercício extremamente emblemático para as forças operacionais. É uma operação muito difícil de ser realizada já na luz do dia, imagine então em condições adversas, como à noite. Foi um exercício de alta complexidade, mas realizado com êxito, com movimento tático no terreno muito bem coordenado e sincronizado", destacou o Comandante da 5ª DE, General de Divisão Castro.
No ataque noturno nível força-tarefa, foram três subunidades contra um inimigo em posição. As forças vetorizadas pelo Simulador de Apoio de Fogo deram uma noção real dos tiros e da eficiência do combate. O ataque foi realizado com uma operação de abertura de brecha, com forças de apoio e assalto, apoiadas com tiros de artilharia e morteiro.
“Esse Ataque Noturno, coordenado por uma força-tarefa com óculos de visão noturna, realmente certifica a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada como uma força de defesa, uma força potente, a mais potente da 5ª Divisão de Exército e uma das mais potentes do Exército. Não só certifica, como eleva o nível da Brigada, da Divisão e do Exército como um todo", apontou o Comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, General de Brigada Sabbá.
Foram 10 dias de intenso adestramento das tropas, com enfoque em ações ofensivas de uma força-tarefa, envolvendo exercícios diurnos e noturnos. As fases construtiva e viva ocorreram nas dependências do Campo de Instrução General Calazans e da EMBRAPA, ambos situados em Ponta Grossa.
A certificação contou com o apoio da Aviação do Exército e teve a participação de uma seção de aeronaves de reconhecimento e ataque do 1º Batalhão de Aviação do Exército, constituída por dois helicópteros Esquilo.
As tropas que compõem a Força de Prontidão estão aptas a cumprir qualquer missão no território nacional, bem como, mediante ordem, atuar como Força Expedicionária ou, ainda, Força de Paz.
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