O processo de mecanização teve início em julho de 2021 com a chegada dos primeiros blindados. A primeira viatura foi batizada de "Campinas", em homenagem ao município que sedia a brigada. "Essa parceria histórica que Campinas tem com o Exército Brasileiro hoje recebe um brinde especial, que é a denominação desse blindado com o nome da nossa cidade de Campinas", afirmou o Prefeito de Campinas, Dário Saadi, na época.
Viaturas blindadas de transporte de pessoal
As viaturas blindadas de transporte de pessoal médias sobre rodas (VBTP-MSR) pesam 20 toneladas, têm capacidade para 11 tripulantes e possuem autonomia de 600 km. Com 7,04 m de comprimento; 2,7 m de largura; e 2,34 m de altura (sem sistema de armas), as viaturas Guarani apresentam proteção blindada de 30 mm antiminas e para tiro de fuzil 7,62 mm M1 (com potencial para receber blindagem adicional). Os blindados Guarani são anfíbios, ou seja, podem se locomover tanto em terra firme quanto em águas de rios, lagos etc. Outra característica das viaturas Guarani é o design modular, que permite a incorporação de diferentes torres, armas, sensores e sistemas de comunicações para o mesmo carro. Os blindados Guarani ainda possuem motor de 383 CV e transmissão automática. Eles têm por objetivo transformar a infantaria motorizada em mecanizada e ainda, modernizar a cavalaria mecanizada.
Esse é o primeiro modelo projetado e fabricado na unidade da Iveco Veículos de Defesa no Brasil, em Sete Lagoas (MG), em parceria com o Exército Brasileiro.
Retorno às origens
A Brigada Anhanguera foi blindada entre os anos 1971 e 2005. "Quando a gente entrega para a brigada um retorno à capacidade de proteção blindada que ela tinha no passado, é um retorno às origens", destaca o Comandante Militar do Sudeste, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
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