Com a divulgação das imagens dos primeiros caças Gripen E de série da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Força Aérea Sueca, muitos notaram mudanças sutis entre as aeronaves e em comparação com as aeronaves pré-série.
O Poder Aéreo apurou com a FAB as razões das mudanças e as respostas seguem abaixo.
A primeira mudança percebida ocorreu no nariz da aeronave, que no Gripen E de série é um pouco mais inclinado para baixo. A mudança ocorreu também nos exemplares destinados à Força Aérea Sueca.
Segundo a FAB, o radome foi ligeiramente modificado para melhorar a desempenho do radar. Por conta da modificação, o IRST (Infra-Red Search and Track), sistema de busca e rastreio por infravermelho, também obteve melhora na eficiência.
A outra mudança ocorreu nos pilones de mísseis das pontas das asas, que também abrigam as antenas do sistema de Guerra Eletrônica (EW). Os pilones no Gripen E brasileiro têm volume menor que os do Gripen E sueco.
Segundo a FAB, o sistema de EW do Gripen E brasileiro tem uma pequena diferença apenas no Sistema de Alerta Radar (RWR), que cobre bandas de frequência ligeiramente diferentes, por requisitos de ameaças diferentes.
Por exemplo, o sistema sueco foi projetado para enfrentar o sistema de defesa aérea russo S-400 e o novo caça Su-57, ameaças ainda inexistentes na América Latina.
O sistema por ser modular, pode ser modificado quando surgirem novas ameaças.
Observar a diferença do radome mais inclinado do Gripen E de série 4101 (acima, em captura de vídeo) e do pré-série 4100 em baixo (foto de Juliano Lisboa)
FONTE: Poder Aéreo
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