A produção do caixão das asas é feita em seis fases, sendo que o início ocorreu na Saab, em Linköping, Suécia. Posteriormente, a aeroestrutura foi enviada para a fábrica em São Bernardo do Campo (SP) para montagem das principais partes estruturais da asa em três estágios e para realizar de testes de pressão. Após esses processos, o componente será enviado à Suécia para finalização da montagem.
“A tecnologia de fabricação relacionada à asa de um avião supersônico como o Gripen representa um salto substancial de capacidade para a indústria brasileira. A asa é indiscutivelmente uma das partes mais importantes e críticas de uma aeronave, e os rigorosos requisitos operacionais para um caça como o Gripen levaram a um design de asa extremamente otimizado. A Saab é pioneira nesse processo de montagem robusto e de alta precisão no Brasil”, disse Ola Rosén, diretor de Operações da fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil.
Como parte do processo de transferência de tecnologia, os montadores brasileiros passaram por um treinamento prático (on-the-job) na Suécia, onde tiveram a oportunidade de realizar as mesmas tarefas que agora desempenham no Brasil. A Saab também selecionou um time de operadores suecos experientes que agora está na fábrica em São Bernardo do Campo dedicado a apoiar a produção das aeroestruturas, por um período que pode variar de 14 a 36 meses, de forma a acompanhar a produção, garantir a qualidade do processo e compartilhar conhecimento com os operadores brasileiros.
FONTE: Saab do Brasil
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