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03 fevereiro 2021

VÍDEO: O Sistema de Guerra Eletrônica do Gripen E/F


O programa Gripen NG dos caças JAS 39E/F que estão entrando em operação na Força Aérea Sueca (Flygvapnet) e na Força Aérea Brasileira (FAB), introduz novas tecnologias também na área de sensores e sistemas de guerra eletrônica.

O caça Saab Gripen E/F carrega uma variedade de medidas ativas e passivas para interromper os esforços inimigos e proteger a si mesmo e outras unidades amigas. Seu avançado sistema de guerra eletrônica, semelhante a um escudo eletrônico, permite bloquear a capacidade do inimigo de funcionar de forma eficaz.

Isso pode ser usado para ajudar na destruição de alvos inimigos ou simplesmente para reduzir o entendimento e a capacidade de reação do inimigo. Tudo isso garantindo o sucesso da missão, usando as mais recentes armas e contramedidas.

O Gripen E/F reduz sua probabilidade de ser detectado confiando em seus sensores passivos ou através de interferência ativa, conhecida também como “active stealth”.

O novo Gripen possui uma nova arquitetura eletrônica (Net Centric Warfare – NCW) considerada dez vezes mais rápida que seus concorrentes.

O novo sistema central PPLI (Participant Precise Location and Identification) conecta todos os sensores internos e externos (Radar AESA Raven, IRST, EW e pod ATFLIR) e oferece as melhores respostas às ameaças.

Seu sistema de Guerra Eletrônica (EW) aprimorado, conhecido como MFS-EW (Multi Functional System), é baseado na família de produtos EW chamada Arexis. A Arexis emprega tecnologia digital de banda larga desenvolvida especificamente para robustez no complexo ambiente de sinais da atualidade.

O sistema DRFM do Arexis do Gripen E/F gera alvos falsos nos radares do inimigo

As principais tecnologias da Arexis são receptores digitais de banda ultralarga e dispositivos de memória de frequência de rádio digital (DRFM – Digital Radio Frequency Memory), transmissores de jammer de varredura eletrônica ativa (AESA) de estado sólido de nitreto de gálio (GaN) e sistemas de detecção de direção interferométrica.

A DRFM funciona capturando digitalmente a assinatura da ameaça guiada por radar e, em seguida, emitindo um sinal de interferência para confundir o míssil atacante, geralmente dando-lhe um “alvo falso”.

A proteção eletrônica é fornecida na faixa de frequência que varia de 0,5 GHz até 40 GHz.

O MFS-EW é feito para lidar com o ambiente de sinais de hoje e no futuro usando receptores digitais de banda ultralarga, processamento de sinal avançado e capacidade de processamento extensiva que pode distinguir os sinais de ameaças reais de outras.

O MFS EW é totalmente integrado a outros sistemas táticos de missão a bordo da aeronave, e também há fusão de sensores em várias camadas da aeronave, combinando todos os sensores táticos no Gripen E, como o radar AESA, sensores eletro ópticos, IRST e também link de dados.

Essas fontes e sensores são integrados em um sistema de alto nível de fusão de sensores e consciência situacional para que o piloto realize a missão com eficácia.

Equipado com uma arquitetura aviônica inteligente, os algoritmos antigos podem ser substituídos por novos sem reduzir a alta disponibilidade da aeronave.

A arquitetura também é a base para fazer atualizações rápidas de hardware e armas.


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