03 agosto 2020

Tripulantes do Esquadrão Harpia realizam Exercício Técnico Tiro Lateral

Adestramento acontecerá até o dia 8 de agosto no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), na Serra do Cachimbo, no sul do Pará


H-60L Black Hawk equipado com metralhadora Minigun M134 para Tiro Lateral

Com o objetivo de adestrar as equipagens operacionais no emprego de armamento na modalidade ar-solo, o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, sediado na Ala 8, em Manaus (AM), realiza o Exercício Técnico Tiro Lateral, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), na Serra do Cachimbo, localizado em Novo Progresso, no sul do estado do Pará. O adestramento ocorre sob a coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), no período de 24 de julho a 8 de agosto.

De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Ell Pereira, o Exercício Técnico Tiro Lateral Harpia é uma atividade que tem por objetivo adestrar as equipagens operacionais do 7°/8° GAV no emprego de armamento, com Tiro Lateral, para o cumprimento da Ação da Força Aérea de Busca e Salvamento em Combate (CSAR, sigla em inglês para Combat Search And Rescue). Ainda durante o adestramento, serão realizadas outras manobras. “Nós vamos realizar, além do emprego Tiro Lateral, as táticas e técnicas voltadas para voo de formatura e navegação tática, tanto no período diurno quanto noturno, com a utilização de óculos de visão noturna (NVG, sigla em inglês para Night Vision Goggles).

H-60L Black Hawk

Metralhadora Minigun M134

As atividades iniciaram com reconhecimento da área visando à segurança operacional. O Exercício permite treinar as equipagens para um possível emprego em ações de Força Aérea que requeiram a utilização do armamento lateral, tanto de dia quanto de noite. O emprego de Tiro Lateral é feito com metralhadoras Minigun M134, para alvos terrestres.


O Especialista em Armamento e artilheiro a bordo na missão, Sargento Marciano Gomes da Silva, explica que a manobra exige diversos cuidados. “Primeiramente, para elevar a consciência situacional, nós colocamos a bandeira vermelha ao lado da aeronave, que indica que ela está com munição e armamento a bordo. Este é o primeiro passo da segurança em solo”, diz. Ele também enfatiza que durante todo o voo, um militar especialista em armamento acompanha a missão com o intuito de garantir a segurança de toda a tripulação durante o adestramento.


CPBV


O Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) fica em uma área conhecida como Serra do Cachimbo. A região militar da Forca Aérea Brasileira (FAB) conta com perímetro de mais de 650 quilômetros, com enfoque no lema “Você luta como treinou”.

O CPBV possui, também, um estande operacional onde os Esquadrões da FAB realizam seus treinamentos operacionais com armamento real. A estrutura é toda voltada para o preparo operacional da Força Aérea.

O Diretor do CPBV, Tenente-Coronel Aviador Leonardo dos Passos de Araújo, deu as boas-vindas ao Esquadrão Harpia durante o Briefing do Campo. "Temos muito orgulhoso em apoiar os Esquadrões da FAB que por aqui passam, pois temos sempre em mente: o apoio, a missão! Selva!", concluiu.

Confira como foram os primeiros dias do Exercício Técnico:



Vídeo: Sargento Santiago / CECOMSAER
Fotos: Tenente Cristiane / CECOMSAER
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Tenente-Coronel Santana

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