T-7A Red Hawk
Segundo matéria do site FlightGlobal, a Boeing acredita que uma variante de ataque leve do seu treinador a jato T-7 poderia substituir as frotas mais antigas do mundo das aeronaves de combate Northrop F-5 e Dassault/Dornier Alpha Jet.
A Boeing há muito elogia o “potencial de crescimento” do T-7, observando que o treinador pode ser equipado com armas, como mísseis ou bombas, para servir como um avião de combate. A empresa disse que acredita que existe um mercado global para 2.600 jatos T-7, como aviões de treinamento, ataque leve ou agressor.
A fabricante de Chicago não diz quais países são prováveis compradores do T-7. No entanto, a empresa observa em resposta a uma pergunta do FlightGlobal que jatos leves de combate como o F-5 e o Alpha Jet seriam bons candidatos a serem substituídos pelo T-7. Ambas as aeronaves também desempenham funções de treinador em várias forças aéreas.
Existem 435 exemplos do F-5 ainda em serviço no mundo, de acordo com o banco de dados de frotas Cirium. O jato leve foi entregue pela primeira vez em 1964 e cessou a produção em 1989, segundo a Northrop. Da frota mundial ainda em operação, os jatos têm idade média de 41,4 anos. O F-5 é operado por 17 países diferentes, incluindo as forças aéreas do Brasil, Quênia, Marrocos e Tailândia.
F-5E da Força Aérea Mexicana
Existem 174 exemplos do Alpha Jet ainda em serviço em todo o mundo, mostram os dados do Cirium. O jato leve fabricado na França e na Alemanha decolou pela primeira vez em 1973, segundo a Dassault. Da frota ativa mundial, os jatos têm idade média de 38 anos. A aeronave é operada por 11 países, incluindo Egito, França e Marrocos.
A Boeing observa que muitas oportunidades de vendas em potencial para o T-7, como treinador ou avião de combate, provavelmente virão da região da Ásia-Pacífico. “Temos um forte interesse nessa região”, diz Thomas Breckenridge, vice-presidente de vendas internacionais da unidade de negócios de ataque, vigilância e mobilidade da Boeing.
A Boeing observa que muitas oportunidades de vendas em potencial para o T-7, como treinador ou avião de combate, provavelmente virão da região da Ásia-Pacífico. “Temos um forte interesse nessa região”, diz Thomas Breckenridge, vice-presidente de vendas internacionais da unidade de negócios de ataque, vigilância e mobilidade da Boeing.
A Boeing está contratada para construir até 351 exemplares para a Força Aérea dos EUA (USAF), com a primeira aeronave programada para entrega em 2023. A variante da USAF do treinador é chamada de T-7A Red Hawk. O jato está programado para atingir a capacidade operacional inicial até 2024 e a capacidade operacional total até 2034.
O teste de dois protótipos do T-7A está em andamento, com mais de 200 voos na aeronave concluídos até o momento. A Boeing começou a construir sua primeira variante de engenharia, fabricação e desenvolvimento da aeronave para a USAF, mas não diz quando essa aeronave voará pela primeira vez.
FONTE: Poder Aéreo
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