PA Charles de Gaulle
O porta-aviões de nova geração destinado a substituir o PA Charles de Gaulle será construído no estaleiro francês Chantiers de l'Atlantique e lançado para os primeiros testes em 2036, anunciou a ministra da Defesa francesa Florence Parly na segunda-feira, 18 de maio. O porta-aviões nuclear Charles de Gaulle chegará ao fim de sua vida útil em 2038-2040.
As características do futuro sucessor do porta-aviões Charles de Gaulle ainda não foram definidas. “Não vamos limitar nosso horizonte ou nossa imaginação. Não devemos fazê-lo idêntico, mas buscar as capacidades mais engenhosas, úteis e eficazes. Vamos fazer deste porta-aviões uma verdadeira base avançada para a nossa Marinha”, disse a ministra Florence Parly na última exposição da Euronaval. Parece, no entanto, aceito que esse futuro porta-aviões poderá ser mais imponente do que o atual Charles de Gaulle.
É necessário fazer uma distinção entre os sistemas de propulsão e a fonte de energia do navio (convencional ou nuclear). De fato, o sistema de propulsão de um porta-aviões cumpre várias missões. É usado para:
- garantir a mobilidade da plataforma, fornecendo energia às turbinas para acionar as hélices;
- fornecer eletricidade a bordo;
- permitir a operação de catapultas, para operar as aeronaves do grupo aéreo;
- fornecer água fresca à tripulação.
A propulsão – nuclear ou convencional – é, portanto, um elemento essencial na vida da embarcação e sua capacidade de cumprir suas missões.
É muito provável que o futuro porta-aviões esteja equipado com mais energia do que o Charles-de-Gaulle e tenha catapultas eletromagnéticas, possibilitando o lançamento de aviões com mais munição e/ou combustível, para aumentar o ritmo das operações.
Essa escolha nos leva a pensar que a propulsão será nuclear, uma vez que o caça de nova geração [NGF] — a aeronave de combate no centro do futuro sistema aéreo de combate (FCAS) — será consideravelmente mais pesado que o Rafale M e que também será necessário planejar as instalações necessárias para operações com drones. E também há a necessidade da capacidade de “lançar e recolher” simultaneamente aeronaves, para fornecer mais flexibilidade às operações de voo.
Em geral, a lógica por trás das especificações do navio — deve-se dizer “sistema de armas” — será mais para determinar as capacidades necessárias para conduzir as missões de guerra planejadas, levando em conta as defesas do inimigo.
Surge rapidamente a questão do número de porta-aviões que substituirão o Charles de Gaulle: para manter uma permanência mínima das capacidades aéreas e navais, seriam necessários pelo menos dois. Ser acessível?
FONTE: Navy Recognition via Poder Naval
Nenhum comentário:
Postar um comentário