As Forças Armadas do Brasil e dos EUA há décadas têm relações de amizade e cooperação mútua - Foto: Exército Brasileiro
O presidente Jair Bolsonaro deve assinar na próxima semana, em Miami, um acordo inédito entre Brasil e EUA. A indústria de defesa brasileira poderá ter acesso ao mercado norte-americano, o maior do mundo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo.
Um dos princípios do acordo é que todos os produtos de defesa a serem desenvolvidos no Brasil deverão adotar o padrão OTAN. Esse é um dos entraves para as empresas brasileiras venderem para o mercado norte-americano e para os aliados do Pentágono, e deve deixar de existir.
Outra dificuldade é que atualmente os Estados Unidos só compram armamentos de empresas que estejam fisicamente presentes por lá. Com o novo acordo essa exigência também não afetará mais as indústria brasileiras.
Classificado pela sigla RDT&E (sigla inglesa para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação), o acordo prevê que as empresas de ambos os países poderão ser selecionadas e contratadas para projetos tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. A única exigência é que os projetos sejam contratados por um ou pelo outro governo, ou ambos. Também devem haver contrapartidas, como a capacitação da indústria nacional.
O acordo também prevê que empresas brasileiras tenham acesso a laboratórios e indústrias norte-americanas, quando for conveniente para as companhias dos dois lados. Projetos conjuntos também terão propriedade intelectual compartilhada.
FONTE: Revista ASAS
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