O programa Gripen é mais do que apenas um aumento da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). Também representa um enorme salto tecnológico para a indústria de defesa brasileira através do extenso programa de transferência de tecnologia que permitirá que caças supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos no Brasil. O GDDN não apenas desenvolve e fabrica o Gripen, mas também cria simuladores e infraestrutura adequada, necessários para um processo de desenvolvimento de caças tranquilo.
O Programa de Transferência de Tecnologia começou em outubro de 2015, quando mais de 100 engenheiros brasileiros receberam treinamento teórico e prático na Suécia. A maioria desses engenheiros retornou ao Brasil para trabalhar no GDDN.
As quatro etapas pelas quais todos os engenheiros e funcionários do GDDN passam são: treinamento teórico, programas de pesquisa e tecnologia, treinamento prático na Suécia e trabalho de desenvolvimento e produção. O objetivo do GDDN é ter mais de 350 especialistas brasileiros (engenheiros, técnicos e operadores de montagem) treinados na Suécia até o final do Programa de Transferência de Tecnologia em 2024. O programa envolve mais de 60 projetos de compensação e busca desenvolver, fabricar e entregar 36 caças Gripen E/F à FAB.
Além do Gripen E, o GDDN também é responsável pelo desenvolvimento da maior parte do Gripen F (biposto). De fato, o primeiro Gripen F está sendo desenvolvido exclusivamente para a Força Aérea Brasileira por engenheiros do GDDN, com o apoio da Saab.
“O GDDN é um legado, um ativo que permanece para a Força Aérea Brasileira. Quero ver o primeiro voo do Gripen aqui em Gavião Peixoto”, diz Santosh Miadaira Hamza, gerente de programas do Gripen na Embraer.
Atualmente, o GDDN possui mais de 120 engenheiros trabalhando no programa de desenvolvimento do Gripen no Brasil.
No futuro, o GDDN também terá um Centro de Teste de Voo com equipamentos de última geração.
FONTE: Gripen Blog via Poder Aéreo
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