Manaus (AM) – No período de 22 a 26 de julho, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), por determinação do Comando Militar da Amazônia (CMA), realizou a Experimentação Doutrinária do Grupo de Combate (GC) de Selva em parceria com o 1° Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) – 1° BIS (Amv). A atividade foi conduzida pela Divisão de Doutrina e Pesquisa, na Base de Instrução Pedro Teixeira (BI-4), situada às margens do Lago Puraquequara.
Durante a atividade, foram realizadas oficinas de Patrulha de Emboscada, Ataque à Posição Defensiva, Defesa em Posição e GC Ponta na Marcha para o Combate Fluvial, nas quais estiveram envolvidos cerca de 70 oficiais e praças do CIGS e do 1° BIS (Amv). Os militares do CIGS foram responsáveis pela direção e condução da Experimentação Doutrinária, enquanto o 1º BIS (Amv) participou com o efetivo de dois Grupos de Combate.
A Experimentação Doutrinária funcionou no sistema de rodízio, onde os GC executavam as oficinas, visando subsidiar a avaliação da composição e os materiais de emprego militar do Grupo de Combate em ambiente de selva – prioritariamente no interior da floresta. Nas oficinas foram avaliadas várias constituições dos GC com a adoção de armamentos com calibres 5,56mm e 7,62mm. Como aproveitamento do êxito, também foram testados os empregos do Atendente e do Radioperador do GC de Selva, bem como situações em que o comandante da fração acumulava a função de comandante de esquadra. Esse procedimento teve a finalidade de coletar subsídios para o trabalho de revisão dos Quadros de Organização, identificar reflexos de ordem logística e levantar/atualizar dados médios de planejamento relativos ao emprego do Grupo de Combate de Selva.
A Experimentação Doutrinária lançou a pedra fundamental da retomada do CIGS na expertise do adestramento de tropas da Amazônia, reativando a Seção de Adestramento de Operações na Selva, da Divisão de Doutrina e Pesquisa.
Saiba mais
A Experimentação Doutrinária é um conjunto de atividades que tem a finalidade de validar, com base na prática, a exequibilidade e a eficácia de conceitos, táticas, procedimentos e estruturas que se desejam atualizar ou incorporar à Doutrina da Força Terrestre. A atividade é realizada em ambiente real (exercício no terreno), em condições que se aproximem ao máximo das situações encontradas no combate, com unidades militares, equipamentos e com os protótipos dos documentos doutrinários, que servirão de base teórica para o desenvolvimento da atividade.
Com informações: CIGS
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