Adams Challenge – Offshore Supply Vessel
Por Roberto Lopes - Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil está negociando com a empresa Adams Offshore WLL, sediada no Bahrein, a aquisição de um navio offshore de 4.100 toneladas, especializado no apoio a atividades submarinas, para substituir o seu atual navio de Salvamento Submarino, Felinto Perry (K11), que apresenta graves problemas de propulsão e, ainda no ano passado, teve sua baixa decidida pela Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado).
O navio que deverá substituí-lo se encontra atracado no complexo portuário de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e já foi inspecionado por uma delegação da Força Naval brasileira, constituída por oficiais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) e da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM).
O Poder Naval ainda não conseguiu determinar o valor que a Força precisará desembolsar pelo navio.
A Adams Offshore integra o grupo Serviços de Mergulho e Serviços Marítimos Khalifa A. Algosaibi e, hoje, sua frota está constituída por três classes de embarcações.
De acordo com uma fonte do setor de Material da Marinha, o navio que assumirá o lugar do Felinto Perry é do tipo Adams Challenge, de 85 m de comprimento, 18 m de boca e 8 m de calado.
Ele conta com um heliponto (helideck) na proa, acima do passadiço – capaz de receber aeronaves do porte de um Eurocopter AS332L Super Puma, de 9 toneladas (carregado para a decolagem) –, e dispõe de área livre à ré do convés principal, de, aproximadamente, 540 m² (junto a uma guincho com capacidade para até 100 toneladas).
Em termos técnicos, trata-se de uma embarcação de apoio offshore multifuncional com posicionamento dinâmico e elétrico, concebida para suportar uma ampla variedade de atividades de suporte offshore, incluindo o apoio ao mergulho e o gerenciamento de um ROV (Remotely Operated Vehicle).
A opção por essa unidade deixa em suspenso a oferta que a Marinha recebeu, ainda em 2018, de um conjunto de dois minissubmarinos de salvamento de alta mobilidade.
Esses submersíveis podem ser transportados por avião e embarcados em qualquer embarcação de apoio de tamanho razoável – aí incluídos o próprio Adams Challenge e os três Navios de Apoio Oceânicos, de 2.000 toneladas de deslocamento, recentemente adquiridos para as Forças Distritais.
A alternativa dos minissubmarinos já foi examinada pelo Comando da Esquadra e se encontra, hoje, sob análise do Comando de Operações Navais.
Propulsão – O Adams Challenge é construído em aço leve soldado e tem propulsão fornecida por unidades de hélice de azimute duplo na popa. O impulso transversal fica a cargo dos equipamentos de azimute duplo na popa e de três impulsores transversais na proa – um dos quais, unidade de azimute retrátil.
O navio possui acomodações para 98 pessoas, entre tripulantes e especialistas em salvamento.
Entre seus equipamentos estão um sino de mergulho para 12 homens, e sistema de mergulho de saturação de acordo com os regulamentos da International Marine Contractors Association.
O navio que deverá substituí-lo se encontra atracado no complexo portuário de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e já foi inspecionado por uma delegação da Força Naval brasileira, constituída por oficiais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) e da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM).
O Poder Naval ainda não conseguiu determinar o valor que a Força precisará desembolsar pelo navio.
A Adams Offshore integra o grupo Serviços de Mergulho e Serviços Marítimos Khalifa A. Algosaibi e, hoje, sua frota está constituída por três classes de embarcações.
De acordo com uma fonte do setor de Material da Marinha, o navio que assumirá o lugar do Felinto Perry é do tipo Adams Challenge, de 85 m de comprimento, 18 m de boca e 8 m de calado.
Ele conta com um heliponto (helideck) na proa, acima do passadiço – capaz de receber aeronaves do porte de um Eurocopter AS332L Super Puma, de 9 toneladas (carregado para a decolagem) –, e dispõe de área livre à ré do convés principal, de, aproximadamente, 540 m² (junto a uma guincho com capacidade para até 100 toneladas).
Em termos técnicos, trata-se de uma embarcação de apoio offshore multifuncional com posicionamento dinâmico e elétrico, concebida para suportar uma ampla variedade de atividades de suporte offshore, incluindo o apoio ao mergulho e o gerenciamento de um ROV (Remotely Operated Vehicle).
A opção por essa unidade deixa em suspenso a oferta que a Marinha recebeu, ainda em 2018, de um conjunto de dois minissubmarinos de salvamento de alta mobilidade.
Esses submersíveis podem ser transportados por avião e embarcados em qualquer embarcação de apoio de tamanho razoável – aí incluídos o próprio Adams Challenge e os três Navios de Apoio Oceânicos, de 2.000 toneladas de deslocamento, recentemente adquiridos para as Forças Distritais.
A alternativa dos minissubmarinos já foi examinada pelo Comando da Esquadra e se encontra, hoje, sob análise do Comando de Operações Navais.
Navio de Salvamento Submarino Felinto Perry K11, da Marinha do Brasil
Propulsão – O Adams Challenge é construído em aço leve soldado e tem propulsão fornecida por unidades de hélice de azimute duplo na popa. O impulso transversal fica a cargo dos equipamentos de azimute duplo na popa e de três impulsores transversais na proa – um dos quais, unidade de azimute retrátil.
O navio possui acomodações para 98 pessoas, entre tripulantes e especialistas em salvamento.
Entre seus equipamentos estão um sino de mergulho para 12 homens, e sistema de mergulho de saturação de acordo com os regulamentos da International Marine Contractors Association.
FONTE: Poder Naval
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