MANSUP saindo lançador no primeiro lançamento em 27 de novembro de 2018
O lançamento que deveria ter ocorrido no dia 18/6 contra o casco da ex-corveta “Inhaúma” foi cancelado, devido a uma falha que impediu que a tampa do casulo fosse ejetada.
O MANSUP é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira.
Além de dotar a armada brasileira de mísseis antinavios nacionais, atendendo às suas necessidades operacionais, o Programa MANSUP da Marinha tem o objetivo de garantir ao Brasil o domínio e a autonomia tecnológica em todo o ciclo de vida de armamentos desta classe, desde o desenvolvimento até a operação e a manutenção, em parceria com a indústria nacional de defesa.
A nacionalização dos componentes do armamento conta com o apoio da Fundação Ezute – responsável pela gestão dos requisitos técnicos do míssil, da interface entre todos os subsistemas e das atividades de validação dos componentes do projeto e da Avibras, Mectron, Omnisys e do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.
Na etapa final do projeto, a Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil em dezembro de 2017, através da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).
O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, e segundo a empresa terá alcance máximo de aproximadamente 70km. O desempenho do míssil antinavio nacional é equivalente ao do Exocet Block 2 francês.
A guiagem é inercial, com radar ativo na fase terminal e, ainda segundo a SIATT, terá capacidade de operação em quaisquer condições climáticas.
O engenheiro Antônio Rogério Salvador, diretor da SIATT, em entrevista durante a LAAD Defence & Security 2019, informou que a Marinha tem também um plano de desenvolver uma versão lançada do ar do míssil antinavio nacional.
Segundo o engenheiro, a versão lançada do ar conhecida como MANAER, será empregada nos helicópteros UH-15B (H225M) Super Cougar.
Ele também disse que um terceiro passo será o desenvolvimento de uma versão lançada de submarino, como o SM39 Exocet empregado nos submarinos da classe Riachuelo.
Casco do ex-Rebocador de Alto Mar (RbAM) Tridente na BNRJ (Base Naval do Rio de Janeiro) já pintado para ser usado como alvo do MANSUP III
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